ESTUDOS CULTURAIS
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Richard contribuiu com seu livro nomeado "The uses of Literacy",
que foi uma das fontes dos estudos culturais. A sua pesquisa é direcionada para materiais de estudos culturais, antes desprezados da cultura popular e dos meios de comunicação de massa como rádio e TV. Um texto que se trata da vida cultural trabalhadora inaugura um lugar onde no âmbito popular onde não existe submissão, mas também resistência.
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A contribuição de teoria de Williams também foi fundamental para os estudos culturais, em seu texto chamado "Culture & Society".
Ele apresenta através de um olhar diferenciado na história literária e nos mostra que cultura é uma categoria chave, que conecta a análise literária com investigação social. Williams contribuiu também para o debate contemporâneo sobre o impacto cultural dos meios massivos.
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Já Thompson através da obra polêmica "The Making of the English Working Class",
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Outra figura importante, que merece total reconhecimento por ter participado também desses estudos, é o pesquisador jamaicano Stuart Hall,
ao substituir Hoggart na direção do Centro. Ele incentivou o desenvolvimento da investigação de prática de resistência de culturas e de análise de meios massivos, identificando seu papel principal na direção da sociedade e destravou os debates teóricos políticos em inúmeros projetos coletivos.
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O que vai compor o eixo principal de observação dos estudos culturais são as relações entre a cultura contemporânea e a sociedade. Ele estudavam formas, instituições e práticas culturais. Mas veio alguns grupos que resistiram propostas e lutaram para transparecer sua cultura, assim criando sua própria identidade. Eles estudavam também as mudanças sociais e as relações com a sociedade.
O grupo do CCS amplia o conceito de cultura para que sejam incluídos dois temas adicionais:
1º- A cultura não é uma entidade monolítica ou homogênea, mas ao contrário, manifesta-se de maneira diferenciada em qualquer formação cultural ou época histórica;
2º- A cultura não significa simplesmente sabedoria recebida ou experiência ou experiência passiva, mas um grande número de intervenções ativas expressas mais nitidamente através do discurso e da representação, que podem tanto mudar a história quanto transmitir o passado.
Para eles o tema cultura não se refere apenas ao erudita tradicional de elite,
mas também, aquela cultura que se forma em pequenos grupos que buscam uma representação na sociedade,
ou seja, uma cultura do povo. Eles construíram uma tendencia importante da crítica cultural, que questiona estabelecimentos de hierarquias entre formas e práticas sociais à partir de oposições como cultura alta, baixa, superior e inferior, entre outros.
A multiplicidade de objetos da investigação, também caracteriza os estudos culturais. As investigações expressam os temas vinculados às culturas populares
e aos meios de comunicações de massa
e as temáticas relacionadas com as identidades sexuais de classes éticas, e etc.
Não existem estudos culturais que estudam somente a cultura, pois é necessário também saber as realidades sociais concretas dentro das quais existem e a partir das quais de manifestam.
Os estudos culturais foram essenciais para sociedade, pois eles investigavam diversas questões como as subculturas, que resistiram alguns aspectos dominantes do poder, e os meios de comunicação de massam identidade coletivo, discurso, representação, questões de gênero, raça, etnias e as constituições sociais, dando ao receptor a oportunidade de criar sua própria identidade, demonstrando suas culturas: a cultura do povo, das raças, de ruas, da periferia que buscam representação.
Por fim, podem se dizer que os estudos culturais, nascidos na Inglaterra, hoje atravessam fronteiras, tendo sua repercussão nacional e levando seus temas de estudos para diversos países.